#techguys, o seu medo é consciente!?

Todos nós, trabalhadores, dependemos da renda gerada pelo nosso trabalho para infinitos compromissos com a nossa vida e com as nossas famílias.  O vínculo com uma empresa, ter um trabalho garantido, nos gera segurança, conforto, sensação de estabilidade e isso é normal, está tudo certo.

É fato também que em todos os trabalhadores, em algum grau, existe o medo de não estar inserido no mercado de trabalho, de não usufruir da segurança do salário na conta todos os meses e isso é normal, é do jogo. Alguns, porém, sentem muito medo, a ponto de doer no peito, de suar frio e ter pesadelos. Esse medo é paralisante e faz alguns optarem por “encolher”, sim isso mesmo: encolher seu potencial criativo, de conhecimento e de análise crítica, para caber na conchinha dessa ou daquela empresa.

Obviamente, que há profissionais que atuam em setores restritos, com escassez de oportunidades e muita concorrência, nessas áreas encontramos a maior parte dos profissionais com receio de fazer movimentos espontâneos e com medo da fatídica demissão.  Para esses profissionais a busca pela empresa certa é mais complexa, mas ainda assim, possível. Contudo, há setores, como a tecnologia, nos quais os profissionais podem escolher onde e com quem trabalhar! Ah, que sensação boa, não sentir o medo da escassez de oportunidades, que maravilha saber que seja aqui ou ali, a segurança, a estabilidade e o trabalho bem remunerado estão a um telefonema de distância! Então, isso significa que todos os profissionais de tecnologia estão trabalhando a pleno potencial? Todos estão alinhados com seus propósitos? Não é bem assim, não se engane, até mesmo em um setor abundante como o de tecnologia, há pessoas “encolhidas”, trabalhando em empresas sem alinhamento com os seus valores e que não oferecem um propósito, além de palavras sem atitudes.

Se é uma escolha, se é consciente o ato de trabalhar sem propósito, de encolher o potencial para caber na conchinha, de realizar atividades que não estão alinhadas com o que se acredita, então, ok, é do jogo. Como dizem: cada um é um. Porém, se o medo é inconsciente e paralisou o poder de discernimento, de forma que, mesmo tendo um mercado abundante, o profissional continua se encolhendo e/ou aceitando executar atitudes e atividades desalinhadas, sem propósito e limitantes, isso NÃO é comum, não é jogo. É hora de reagir e mudar!